Afro-Brazilian history

Espaço reúne cerca de 2,5 mil peças, entre pinturas, esculturas e fotografias que resgatam e preservam a memória afro-brasileira.


Museu da História e Cultura Afro-Brasileira é inaugurado no Rio — Foto: Beth Santos

Museu da História e Cultura Afro-Brasileira é inaugurado no Rio — Foto: Beth Santos

O Muhcab, Museu da História e Cultura Afro-Brasileira, foi inaugurado nesta terça-feira (23), na região vizinha ao Cais do Valongo, a Gamboa, na Região Portuária do Rio.

O espaço reúne cerca de 2,5 mil itens, entre pinturas, esculturas e fotografias e trabalhos de artistas plásticos contemporâneos, com papel de resgatar, na preservação e revitalizar a memória afro-brasileira. O prefeito Eduardo Paes esteve na inauguração.

O museu fica na área conhecida como Pequena África, parte do Rio que relembra a marca da escravidão e da resistência do povo negro.

SERVIÇO

MUHCAB – Museu da História e da Cultura Afro-Brasileira
Endereço
: Rua Pedro Ernesto 80, Gamboa.
Funcionamento: quinta a sábado, das 10h às 16h. Grátis.

PROGRAMAÇÃO ESPECIAL NOVEMBRO NEGRO

Terça (23)

12h às 12h15 – Toque de abertura com o Ogã e percussionista Kotoquinho, com apresentação de atabaque.
13h30 às 16h – Roda de samba – Tributo a Zé Ketti, com membros da família Ketti Meireles.
14h – Teatro: Cia Cerne apresenta o espetáculo “Turmalina 18 – 50”, sobre João Cândido, o Almirante Negro, líder da Revolta da Chibata, personagem marcante na luta por igualdade racial no Brasil.
16h – Roda de Jongo com o Fuzuê d’Aruanda, grupo que leva para as ruas de Madureira os ritmos e as danças da cultura popular.

Quinta (25)

18h – Roda de samba com As Mulheres da Pequena África, um grupo de resistência, para marcar o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, uma data para reforçar a luta de combate e eliminação das várias formas de violência que vitimam as mulheres em todo o mundo.

Sábado (27)

16h – Roda de conversa com o carnavalesco Leandro Vieira e a pesquisadora Helena Teodoro, sobre o tema “Enredos e identidades negras”.